O ano de 2013 vai
finalmente começar. Do dia 2 de dezembro de 2012 até o dia 3 de fevereiro de
2013 se passam exatamente 64 dias. Dois meses. Quanta saudade, Galo! Este tempo
parece, na percepção do torcedor, como dois anos. Dias de especulação, de
agonia, de incerteza. Dias de criticas à diretoria, às contratações, aos
estádios. Dias que se acabam no domingo.
Dezembro passou
enchendo o torcedor de esperanças. As especulações chegaram a cravar a vinda do
Robinho para o Atlético. Alguns disseram Kaká. Até Sneijder se ouviu por aí,
mas nada se concretizou. Era batizado a “cereja do bolo”. Aliás, para a maioria
dos atleticanos somente um nome interessava: Diego Tardelli. A vinda dele
representaria uma melhora significativa no ataque, e com certeza o esquema de
jogo do atlético seria outro. Mais do que isso, Tardelli significa a torcida no
campo. Suas declarações de devoção ao Galo comovem o torcedor dia a dia. Em
segundo plano, aparece a Lupo como nova fornecedora de material esportivo. Decisão
acertada da diretoria, pois, mesmo a torcida esperando a Nike estampando nosso
manto, os valores oferecidos pela novata encheram os olhos de todos.
Janeiro veio e com ele
muitas preocupações. Rosinei, Alecsandro e Morais foram nomes que não agradaram
à massa. Porém, o anúncio da contratação do Araujo chateou muito o torcedor,
pelo conjunto da obra. Jogador velho, ineficiente, de salário altíssimo. Perfil
e relatos de desagregador. Alguém como ele no conjunto tão unido geram
preocupação. Com os treinos, vamos vendo boa desenvoltura de quase todos os
atletas. O problema da meia direita continua, e a torcida cobra uma solução
direta, com um reforço capaz de suprir esta lacuna.
E então vem o pior
destas férias do futebol: a novela. Chegaram a dar a certeza do Tardelli no
Galo, e depois desmentiram. Jogador, empresários, diretoria alvinegra, torcida,
parece que todos estão brigando com o Al-Gharafa. E libera, não libera, essa
semana, a outra, amanhã, e nada de resolver. Se vier, tudo indica que Tardelli
não jogará sequer a estréia na taça Libertadores. E o plano B?
Todo esse movimento
fora de campo, normal para o começo do ano, tirou o olhar do torcedor do campo.
Ao ver os rivais contratarem, esquecemos de muita coisa. Inclusive esquecemos
que o time teve o melhor ataque do brasileirão, e uma das melhores defesas.
Esquecemos que o time tem Ronaldinho, Jô e Bernard. Esquecemos de Pierre e
Junior Cesar. Essa lembrança alegra, e já acaba com a abstinência da torcida de
jogos do Galo.
Quando o árbitro
apitar o início da partida no domingo, o sonho atleticano recomeça. A alegria
volta a campo, o time que carrega tanta esperança para este 2013 (leia-se dois
mil e galo) retoma a luta de todos nós por encerrar um jejum. E olha contra
quem será este embate! Tem um time do outro lado do campo se proclamando dono
do nosso Mineirão. Vamos inaugurar o gigante da Pampulha contra uma equipe que
já entra tremendo frente a maquina 2013. Reforços? Ainda virão. O mais
importante é apoiarmos, pois este time não decepcionará. 2013 será histórico
para a massa. Veremos em campo.
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