quinta-feira, 11 de abril de 2013

A torcida e o Xerox

Nos primórdios, copiaram a charanga, e as torcidas uniformizadas.
Anos depois veio o raposão (inflável e boneco), coisa que fazíamos a décadas e elas anunciaram como novidade.
Já cantam "vou festejar" da Beth Carvalho, o bandeirão nem se fala, a Galoucura inaugurou em 93 no jogo Brasil 3x0 Venezuela.
Depois o programa sócio-torcedor. Sabem nosso hino de trás pra frente.
Wellington Cone Paulista já fez a metralhadora do Tardelli, músicas quase todas são copiadas.
"Caiu no Mineirão tá no caixão" me deu dor na barriga de rir. Agora, os Smurfinhos do sub 17 imitam os ídolos J7 e R10. No início do ano passado, 2 ou 3 vereadores instituíram  o "dia do cruzeirense" (no dia do Atleticano a cidade não dormiu pela carreata). 
No dia maria era possível fazer um show de canto gregoriano em frente a sede do Barro Preto que não ouviria-se nenhum som que atrapalhasse; a propósito, barro PRETO? Mensagem subliminar? Duvido que Margival Mendes Leal, nosso 1º presidente, instalaria o Galo num bairro chamado Lourdes AZUL, ou mudava de bairro ou mudava-se o nome do bairro, porque o Galo pode!
Se bem que não precisaria, naquela época elas não existiam, e a cor azul não incomodava, pois só um time em BH teve as mesmas cores e o mesmo nome e a mesma paixão desde a fundação. Como explicar um estádio para 10 mil pessoas lotado em todos os jogos lá pros anos 20, 30 quando nossa capital tinha 10 vezes essa população?
Em dias de jogo do Galo era como se 10% dos moradores estivessem no campo, seria algo como um estádio hj pra 250 mil pessoas lotado todo fim de semana. Amigos, não se assustem se vier por aí "...existe um grande time na cidade, vencer, vencer, vencer, esse é o nosso ideal..." 
Atlético Mineiro, te amamos cada vez mais, e pelo visto, não é só a esmagadora maioria em preto e branco que "sofre" desse atleticanismo. Barropretanos (point da moda em BH, hummm, sei... coincidência que vivem cheios de vaidade?) sejam bem vindos, realmente o amor pelo Galo é difícil segurar por muito tempo, vcs até aguentaram demais, venham conosco, dividam com a gente nossos costumes, mas, saibam que não dividiremos com vocês os seus, principalmente só encher estádios em decisões, tremer em clássico (como um atleta smurf disse) e nosso presidente jamais dirá o que César Masci disse: "o Cruzeiro com a torcida do Galo seria campeão de tudo todo ano", amor não se explica, se vive. 

Mais uma vez sejam bem vindos, mas limpem os pés ao entrar.

Texto do Guilherme Galo doido, a quem agradeço por ceder ao Blogue.


Sigam ele, é o @guipersonal13.

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